“Por enquanto, várias categorias isoladamente estão definindo datas para paralisar. O que o Fórum [das Carreiras de Estado, Fonacate] vai fazer é, já a partir dessa contraproposta, a gente tentar unificar esses calendários e ver se tem como fazer um dia nacional de todos esses que estão paralisando isoladamente. Fazer uma coisa só”, afirmou, ao SBT News, o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.
De acordo com Marques, a movimentação depende do retorno do governo ao texto que será protocolado junto à Secretaria de Relações do Trabalho, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. O documento vai pedir para que o reajuste anunciado pelo governo ao próximo biênio seja antecipado para este ano, além de uma equiparação entre carreiras públicas federais.
O presidente do Fonacate também destaca que a possível greve unificada ainda será discutida entre os representantes de carreiras: “Leva um pouco de tempo para construir, mas [a paralisação] está no radar”. Uma reunião para iniciar as discussões sobre o tema deve ser articulada a partir da terceira semana de janeiro.
“A gente não aceita congelamento salarial em 2024, ainda mais o governo já tendo assinado acordo com outras carreiras, algumas por medida provisória no último dia do ano. Não tem sentido conceder para alguns e não para os demais, então a gente vai insistir que quer algo ainda para 2024”,diz.
Servidores questionam a sugestão enviada pelo Executivo, indicando apenas adequações em benefícios de refeição, saúde e creche, sem impacto salarial para o ano.
SBT News
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