O filho da diarista Debora Cristina da Silva Damasceno, que foi presa por engano depois de um erro da Justiça de Minas Gerais, afirma que foi aterrorizante ver a mãe a caminho de ficar presa por 48 horas. Fabrício Damasceno, de 25 anos, disse que sentiu terror e indignação ao saber que sua mãe foi transportada em um veículo da polícia junto com outros 10 presos, sendo a única mulher no grupo. “Ela veio em um carro da polícia junto com 10 presos, sendo só ela de mulher.
Como bota uma mulher sozinha no meio desse pessoal? Imagina se eles decidissem abusar da minha mãe? Ou se eles brigassem e atingissem a minha mãe? Ela ficou aterrorizada.” Para Fabrício, a situação agravou ainda mais o sofrimento de Débora após sua prisão injusta. Ele diz que pretende processar o Estado. “Eu lutarei por justiça até o final. Até então, hoje aconteceu com a minha mãe, amanhã pode acontecer comigo, meu irmão ou outro desconhecido.
— Na terça-feira (18), tinha um rapaz preso injustamente também por causa do nome. Eu lutarei para que evitem prender. Falta de atenção de certos profissionais que são capacitados”, expressou Fabrício. Debora foi vítima duas vezes. Ela foi à delegacia em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, denunciar um caso de violência doméstica e acabou presa por tráfico de drogas e associação criminosa no lugar de outra pessoa.
(Foto: Arquivo Pessoal)
(Fonte: g1/MG)
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