O caso aconteceu na madrugada do dia 5 de janeiro de 2020, quando Leandro, irmão do padrasto da vítima, invadiu a casa de Maria Cheyla Cristina Lima Lins, de 34 anos, que estava grávida de seis meses. Ele estava acompanhado de dois adolescentes, um de 17 e outro de 14 anos, que foram aliciados por ele para participar do roubo.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Ceará, o trio amarrou a gestante com o fio de um carregador, estuprou e a matou com golpes de faca. Em seguida, eles alteraram a cena do crime para dificultar o trabalho da perícia. O filho de Maria Cheyla, de 4 anos, que tem autismo, presenciou tudo, mas foi coberto com um lençol pelos criminosos.
A polícia chegou até os suspeitos após apreender o adolescente de 17 anos, que era vizinho da vítima e confessou o latrocínio. Ele indicou a participação de Leandro e do outro menor, que também foram detidos. Durante o julgamento, o Conselho de Sentença reconheceu a autoria dos crimes imputados a Leandro e determinou a pena, que deverá ser cumprida em regime inicial fechado. O juiz Ramon Aranha da Cruz, da 1ª Vara Criminal de Juazeiro do Norte, negou ao réu o direito de recorrer em liberdade.
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✍🏼 - Conteúdo do g1 CE/SVM
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