Desde que foi firmado o Consórcio, Juazeiro repassa mais de R$ 3,6 milhões, de forma anual, para a oferta de 144 mil procedimentos na Policlínica. Destes, 40 mil são feitos a rigor. Após análise da minuta do contrato - feita a cada 12 meses - por parte do NUGEP e das secretarias de Saúde e Finanças, observou-se que a Rede de Saúde dentro do município consegue abarcar a demanda, utilizando R$ 1.574.000. Para Glêdson, a medida é uma eficiência na aplicação dos gastos públicos. "Nós estamos com menos recursos e mais responsabilidade. Temos certeza que, ao demandar esses pacientes para essa rede de clínicas particulares a preço de tabela SUS, além de contar com os médicos concursados e contratados que atendem no SAME e São Lucas, vamos economizar, manter e até mesmo ampliar os serviços", garante.
Segundo a secretária de Saúde, Andrea Landim, a mudança não afetará o atendimento da população. "Queremos ampliar e otimizar essa rede para que os pacientes tenham uma oferta de serviços mais humanizada e próxima deles, sem necessidade de se deslocar para longe. Estamos fazendo o estudo das especialidades e exames de imagem que precisamos incrementar", explica.
A Procuradoria Geral do Município irá realizar todos os trâmites burocráticos necessários para a saída oficial do Consórcio. Até lá, todas as consultas, exames ou procedimentos serão realizados normalmente, conforme o calendário definido pela Policlínica. "Nada será feito com atropelos. Vamos fazer uma transição com calma para que ninguém seja prejudicado, garantindo que todos consigam fazer seus procedimentos", reforça Glêdson.
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