A adolescente Rebeca Teixeira de Sousa, que reside em Crato com a família dela, recebeu, no início desta semana, sua certidão de nascimento com nome e gênero retificados. Como aponta a Defensoria Pública do Estado do Ceará, o apoio familiar é importante para o desenvolvimento de toda criança e adolescente e, quando diz respeito a pessoas trans e travestis, o suporte é indispensável para um crescimento livre e feliz.

 

A adolescente Rebeca Teixeira de Sousa, que reside em Crato com a família dela, recebeu, no início desta semana, sua certidão de nascimento com nome e gênero retificados. Como aponta a Defensoria Pública do Estado do Ceará, o apoio familiar é importante para o desenvolvimento de toda criança e adolescente e, quando diz respeito a pessoas trans e travestis, o suporte é indispensável para um crescimento livre e feliz.

“Antes de iniciar com o processo na Defensoria, ela não saía de casa, era calada, retraída. Depois que iniciamos as etapas, ela ficou muito mais alegre, feliz, reforçando os vínculos com os amigos da escola, está conversando mais com todos. Ontem, quando o pai dela foi buscá-la para receber o documento, era só felicidade com o simples fato de o vento estar batendo no rosto. Todos nós estamos muito felizes, porque a gente que é pai e mãe só quer a felicidade dos filhos. E se ela está feliz e realizada, nós estamos também”, conta Maria Teixeira Souza, geógrafa e mãe de Rebeca.

Segundo a Defensoria, a família buscou a instituição durante a segunda edição do Transforma, mutirão de retificação de nome e gênero para pessoas trans e travestis, que aconteceu em junho de 2023, em alusão ao Dia do Orgulho LGBTQIAP+. O mutirão contemplou pessoas trans ou travestis nascidas e registradas em Fortaleza, Sobral, Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha. Ao todo, foram retificados 206 documentos, o que representa aumento de 20% em relação à edição do ano passado do mutirão.

O processo de Rebeca foi protocolizado no dia 22 de julho, a sentença judicial é do dia 31 de agosto e Rebeca já segura orgulhosa o novo registro civil. Os defensores públicos Marcelino Piancó, quem deu entrada na ação judicial, e Anderson Seabra, que acompanhou o processo, também sabem que a rapidez na solução traz um alívio para a família.

Com informações da Defensoria Pública do Estado do Ceará

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