Há pelo menos seis anos, George lidera o número de doações no sistema do Hemoce. Atualmente, ele divide o posto com outro doador que também alcançou a marca de 85 doações, conforme dados da instituição.
George costuma fazer quatro doações por ano — a quantidade máxima de doações que podem ser feitas pelos homens, com intervalos a cada dois meses. As mulheres podem doar sangue a cada três meses e não devem ultrapassar as três doações por ano.
A primeira doação de George em 2024 ainda não aconteceu. Isso porque ele fez uma cirurgia bariátrica em outubro do ano passado e aguarda ser liberado pelo médico para poder voltar a doar.
"Tem que esperar um tempinho para poder voltar a doar, mas assim que puder, eu vou voltar às quatro vezes por ano. Eu acho que vou conseguir até março, aí dá tempo de fazer as quatro [doações em 2024]", contou.
Com esta atitude, George mostra que está por dentro dos critérios para ser um doador. Isso porque um dos mitos sobre a doação de sangue é que a pessoa não pode mais doar depois de passar por uma cirurgia. No entanto, a restrição varia de acordo com o procedimento realizado, com tempos de espera que dependem de cada caso.
Doador desde os 18 anos
Nascido na cidade paulista de Santo André, George é filho de cearenses e se mudou com o pai e a madrasta para morar em Fortaleza quando tinha 13 anos.
O número de vezes que ele já doou sangue é maior que o registrado pelo Hemoce. Isso porque ele doou pela primeira vez aos 18 anos, em 1990. E, desde então, tem mantido o hábito das quatro doações anuais. O sistema informatizado do centro hematológico só contabiliza as doações feitas a partir do ano de 1999.
Fonte: g1 CE
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