O acusado, Luiz Carlos Rodrigues dos Santos, também chegou a fazer reféns no local e se entregou após negociação com a polícia.
Segundo a polícia, a mulher se chamava Mayara Valeria Barros, tinha 37 anos e trabalhava no restaurante há poucos meses. A vítima recebeu os primeiros atendimentos na enfermaria do shopping, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Além de ter atirado na gerente, o homem fez dois reféns. A Polícia Militar informou que o suspeito disse que a ação teve motivação pessoal, após ter sido rejeitado em uma entrevista de emprego.
"Segundo ele, a gerente tinha dito que com uma semana ele receberia a resposta. Foi passando o tempo e aí ele tentando ligar para ela e ela não atendia. Ninguém dava uma resposta. Se ele tinha sido aprovado ou não", explicou o coronel Marcos Benevides, que participou da negociação com o suspeito.
O policial explicou que o Luiz Carlos relatou que se sentiu discriminado por ser pobre.
"Ele diz que está desempregado, está sendo despejado daqui. Casa onde ele paga o aluguel, não tem a menor condição, e se sentiu discriminado por não ter uma resposta. E hoje, quando ele acordou, ele se sentiu diferente com aquele desejo de matar a mulher, a gerente. Quem conversou com ele viu que ele não estava em sã consciência. O que ele falava era algo assim de alguém que não estava normal", disse.
De acordo com informações do delegado André Macedo, da Polícia Civil, o suspeito planejou durante a semana a ação no shopping. Ele já tinha a arma há algum tempo, segundo a polícia.
📷 reprodução e Polícia Civil PB
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