A Marcha terá concentração na praça São Vicente, a partir das 16h, no centro do Crato, onde serão realizadas ações como a colagem de lambes, leitura do manifesto em que apresenta as reivindicações atuais das necessidades das pessoas trans e travestis do Cariri e apresentação de músicas que retratam as vivências das pessoas protagonistas deste movimento.
“Será um momento histórico, para dar visibilidade e protagonismo a pessoas trans e travestis da nossa região. Para o nosso coletivo, essa é uma forma necessária na busca por pela desnaturalização das violências que têm sido frequentes na vida dessas pessoas”, informa o ativista não binárie, Charlie Renatti, um dos idealizadores do evento.
O objetivo é mostrar a existência e necessidades para toda a sociedade, principalmente para o poder público. É uma iniciativa que conta com o planejamento e a organização do Coletivo Trans Masculines do Cariri, em parceira com a Casa da Diversidade Cristiane Lima, com apoios de Associações, Organizações Sociais, Movimentos Sociais e Pessoas da Sociedade Civil que são aliadas da causa LGBTQIAPN+ do Cariri.
Direito de Viver
A marcha tem como temática a busca pelo direito de viver, negado às pessoas trans e travestis quando não há respeito e inclusão em diversos setores da sociedade: no atendimento básico de saúde, nas instituições de ensino pública e particular, no mercado de trabalho, na violação do nome social após a morte, pelos assassinatos recorrentes e por toda a transfobia.
De acordo com dados do Observatório Cearense de Mortes e Violências contra LGBTI+ e Rede Trans Brasil, o Ceará teve 12 notificações de assassinatos a pessoas Trans e Travestis, em 2023, sendo o terceiro estado com maiores registros, estando atrás de São Paulo e Rio de Janeiro.
Via Foobá
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