Durante sua carreira, o artista buscou resgatar o som do sertanejo mais tradicional, com músicas autoriais, ao lado da dupla Capataz. Ao longo da trajetória, falou sobre depressão e problemas de saúde mental que enfrentou.
João Carreiro começou sua trajetória musical cantando em bares e festas universitárias na sua cidade natal, Cuiabá (MT). Seu nome artístico é uma homenagem a Tião Carreiro (1934-1993) e, assim como seu ídolo, o cantor levou a viola caipira e o sertanejo raiz para os palcos e álbuns, mantendo a moda de viola viva mesmo em tempos de domínio do sertanejo universitário.
O artista despontou mais tarde ao formar dupla com Hilton Cesar Serafim, o Capataz, com quem lançou o primeiro trabalho, "Os brutos do sertanejo", em 2009.
O álbum tem músicas como "Faculdade da Pinga", "Descartável", "Eu só Sei te Amar" e "Ói Nóis Traveis", de sua autoria. Com o trabalho, eles foram responsáveis por apresentar o estilo "sertanejo bruto", com músicas calcadas no romantismo moderno, marcadas pela voz grave dos cantores e por vezes com o som da viola caipira.
O sucesso "Bruto rústico e sistemático", cantado ao lado de Jadson, foi trilha da novela "Paraíso", da TV Globo. Eles também tiveram a música "Xique Bacanizado" na novela "Araguaia", de 2011.
No projeto "Lado A, Lado B", de 2011, a dupla voltou às raízes ao apresentar 21 músicas do sertanejo tradicional, sendo 15 delas inéditas. O disco contava com a "O que essa Moça fez aqui", um dos maiores sucessos da dupla. A continuação do projeto veio com com o trabalho "Lado B", com outras 18 músicas do cantor.
A parceria com Capataz foi rompida em 2013, quando Carreiro se afastou dos palcos por problemas de saúde mental. Ele revelou que enfrentava uma depressão e sintomas de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).
João retomou a carreira em 2015, decidindo pelo trabalho solo.
Fonte: g1
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