Os níveis de escolaridade da população cearense têm se deslocado para os mais altos nos últimos anos. O percentual de pessoas com 25 anos de idade ou mais com ensino superior completo aumentou 41% no Ceará no período de 2016 a 2022, enquanto a parcela com ensino fundamental completo ou médio incompleto reduziu 6% no mesmo período.

 

Os níveis de escolaridade da população cearense têm se deslocado para os mais altos nos últimos anos. O percentual de pessoas com 25 anos de idade ou mais com ensino superior completo aumentou 41% no Ceará no período de 2016 a 2022, enquanto a parcela com ensino fundamental completo ou médio incompleto reduziu 6% no mesmo período.

Essa movimentação é perceptível nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua 2022, módulo Educação, divulgados na quarta-feira (07) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No levantamento, é possível perceber que esse cenário também ocorre no Brasil como um todo, mas em menor escala.

No País, nos últimos sete anos, a população maior de 25 anos com ensino superior completo passou de 15,4% para 19,2%, uma variação de 24%. Já o percentual com fundamental completo ou médio incompleto caiu de 4%.

Para a professora Eloisa Vidal, da Universidade Estadual do Ceará (Uece), doutora em Educação, o aumento de pessoas com ensino superior no Ceará chama atenção e é relevante devido ao histórico de déficit no acesso a essa etapa de ensino. Essa expansão foi, então, a “grande conquista” desse período, assim como o crescimento do percentual de jovens com o ensino médio completo.

Em números absolutos, os dados da PNAD Contínua mostram que o Ceará tinha 468.000 pessoas com ensino superior completo em 2016 e passou para 756.000 em 2022.

Considerando esses valores, o crescimento foi de 61,5%. Durante o mesmo período, o total de 2.631.000 pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto em 2016 reduziu 4,1%, passando para 2.523.000 cearenses em 2022.

A série histórica analisada pelo IBGE nessa pesquisa não considera os anos de 2020 e 2021 por mudança metodológica no questionário aplicado durante esse período na pandemia de Covid-19, explica a instituição.

Fonte: Diário do Nordeste


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