🚨O Ministério Público informou que foi contrário à instauração de um “Incidente de Insanidade Mental” solicitado pela defesa do policial denunciado por matar quatro agentes em uma delegacia de Camocim, no Ceará. O caso completa um mês nesta quarta-feira (14). O suspeito está preso desde então.


🚨O Ministério Público informou que foi contrário à instauração de um “Incidente de Insanidade Mental” solicitado pela defesa do policial denunciado por matar quatro agentes em uma delegacia de Camocim, no Ceará. O caso completa um mês nesta quarta-feira (14). O suspeito está preso desde então.

As mortes aconteceram na madrugada do dia 14 de maio, quando um policial civil entrou na unidade a cerca de 350 quilômetros de Fortaleza, e atirou contra as vítimas.

Os policias foram identificados como os escrivães Antônio Claudio dos Santos, Antônio José Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira, e o inspetor Gabriel de Souza Ferreira.

O MPCE informou que denunciou, nessa segunda-feira (12), o suspeito. O caso, contudo, tramita em segredo de justiça, e mais informações não foram repassadas.
Devido ao segredo de justiça, a Controladoria Geral de Disciplina (CGD) informou que legalmente não pode repassar informações solicitadas. Contudo, o órgão disse que o suspeito do crime encontra-se preso e à disposição da Justiça.
A Controladoria determinou também instauração de processo disciplinar, que está em trâmite, com o afastamento do servidor para apuração dos fatos na seara administrativa.

O Tribunal de Justiça estadual informou que, em razão do oferecimento de denúncia do MP, o Juízo do 5° Núcleo Regional de Custódia e Inquéritos de Sobral determinou, nesta terça-feira (13), que os autos sejam declinados e remetidos ao Juízo de Camocim para análise da denúncia e, caso seja aceita, o respectivo processamento do caso.

A defesa do policial apresentou um atestado com data do dia 11 de maio, no qual uma psicóloga recomendou o afastamento de 15 dias por sintomas de ansiedade, como insônia, desânimo e labilidade emocional, que são alternâncias repentinas de humor.
A Polícia Civil do Ceará, no entanto, informou que o atestado não foi enviado ao superior do autor dos disparos. A Corporação também disse que fornece assistência médica e psicossocial a todo o efetivo, e que atualmente há 66 profissionais passando por acompanhamento. (Fonte: G1CE)

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