O 5G puro se aproxima de completar um ano de operação no Brasil, mas a nova rede da quinta geração de telefonia móvel ainda está longe de mostrar todo o seu potencial. De olho na prometida velocidade até cem vezes superior à do 4G na palma da mão, consumidores vêm experimentando uma sensação muito diferente.

 

O 5G puro se aproxima de completar um ano de operação no Brasil, mas a nova rede da quinta geração de telefonia móvel ainda está longe de mostrar todo o seu potencial. De olho na prometida velocidade até cem vezes superior à do 4G na palma da mão, consumidores vêm experimentando uma sensação muito diferente.

E muita gente tem recorrido às redes sociais para questionar por que nem sempre seus smartphones baixam fotos e vídeos em alta definição em poucos segundos.

As queixas são explicadas por dados inéditos da consultoria Opensignal, que mede a velocidade em diversos países do mundo. O estudo revela que, no Brasil, os usuários ativos de 5G ficam só 7,6% do tempo efetivamente conectados à nova rede. No restante do período de uso, continuam conectados em 4G e 3G.

Isso ocorre porque os celulares se conectam de forma automática às redes das teles para não ficarem sem comunicação. Se falta o sinal da tecnologia mais avançada, automaticamente procura a do degrau mais próximo. No ranking de 56 países, o Brasil está na 46ª posição quando o tema é disponibilidade da nova rede 5G.

Na dianteira do levantamento está Porto Rico, que tem uma população pequena e uma infraestrutura capaz de manter a nova tecnologia presente nos aparelhos em 48,2% do tempo de conexão, seguido de Coreia do Sul (42,3%), Estados Unidos (29,5%) e Índia (26,2%).

O 5G puro — ou standalone (SA) —, que permite a maior velocidade de internet móvel é uma rede totalmente nova, que começou a operar no Brasil em julho de 2022 com lançamento no Distrito Federal. Um pouco antes, as teles lançaram redes que também foram classificadas como de 5G, mas com a tecnologia DDS, que tem velocidade menor que a do 5G puro, mas representa um incremento ao 4G usando a sua própria rede.

Há ainda a rede non-standalone (NSA), com velocidade igual à do 5G SA, mas com latência (tempo de resposta a um comando) maior.

Fonte: O Globo

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