Funcionárias do Grupo Globo realizaram protesto na segunda (22) como parte do chamado "Movimento Esmeralda". Repórteres, produtoras e apresentadoras, como Ana Maria Braga e Patrícia Poeta, vestiram verde em solidariedade a uma colega que teria sido vitima de assédio e abuso sexual nas dependências da empresa em 2017. O caso foi revelado em reportagem da revista Piauí da última semana.


Funcionárias do Grupo Globo realizaram protesto na segunda (22) como parte do chamado "Movimento Esmeralda". Repórteres, produtoras e apresentadoras, como Ana Maria Braga e Patrícia Poeta, vestiram verde em solidariedade a uma colega que teria sido vitima de assédio e abuso sexual nas dependências da empresa em 2017. O caso foi revelado em reportagem da revista Piauí da última semana.

A vítima não quis se identificar e escolheu ser chamada pelo nome fictício Esmeralda Silva, daí a escolha da cor para a manifestação. A engenheira de sistema de TV teria se mudado da Paraíba para trabalhar na sede da Globo em São Paulo, seu grande sonho profissional. Mas foi recebida por colegas com ataques xenofóbicos e assédio. A reportagem relata ainda um caso de estupro cometido contra ela por um técnico com mais de 20 anos na empresa. Entre os quatro profissionais citados pela vítima, um continua trabalhando na Globo.

Esmeralda entrou com uma ação trabalhista contra a empresa e venceu em duas instâncias. Ela ainda tem vínculo empregatício com a emissora por decisão judicial, mas está afastada por problemas de saúde mental. Após os abusos, Esmeralda relatou, entre outros problemas, ter desenvolvido ansiedade, cefaleia, insônia, alteração intestinal e urinária. 

📸 Reprodução/TV Globo
Por Terra Brasil 

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