Com menor índice de cobertura vacinal em 23 anos, Ceará registra novos surtos de influenza


 No último dia 16 de dezembro, a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) divulgou em nota informativa um alerta aos profissionais da saúde sobre a Síndrome Gripal (SG) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). 22 dias depois, a Sesa confirma 203 casos de Influenza A, sendo 68 do subtipo H3N2 em todo o estado. No Cariri, ainda não foram confirmados casos da doença.

De acordo com a Sesa, a Síndrome Gripal é caracterizada por um indivíduo com quadro respiratório agudo, com pelo menos dois dos seguintes sintomas, febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave, de acordo com a Sesa, pode afetar um indivíduo em qualquer faixa etária com síndrome gripal. Os sintomas podem aparecer como dispnéia/desconforto respiratório, pressão ou dor persistente no tórax, nível de saturação periférica de oxigênio menor que 95% em ar ambiente, ou coloração azulada (cianose) dos lábios ou rosto.

No Ceará, de acordo com os dados do DataSUS, a aplicação das vacinas chegou ao número mais baixo em 23 anos, com menos de 76% da cobertura vacinal em todo o estado.  Desde 2017, a meta da cobertura vacinal passou a ser 90%.

De acordo com a Sesa, o Ministério da Saúde, através de ofício, recomendou a ampliação da vacina para toda a população a partir de 6 meses de idade, com objetivo de evitar o aparecimento da doença e suas complicações, em especial nos grupos de risco.

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