Março inicia com comércio de Juazeiro do Norte funcionando em horário reduzido pelo novo decreto

 

Um novo decreto estadual entrou em vigor no Ceará no último sábado (27). Entre as medidas direcionadas a evitar a disseminação da Covid-19 no Estado, horários de funcionamento reduzidos para o comércio de rua.  De acordo com o Decreto Nº 33.955, até 7 de março o setor poderá funcionar apenas das 9h às 17h. De segunda à sexta-feira esse novo limite de horário representa uma diminuição de 3 horas em relação ao decreto anterior.

Em conversa com o Site Miséria, o comerciante de Juazeiro do Norte, Antônio Gelmar, revelou não ter uma “opinião formada” sobre novo decreto, mas se preocupar tanto com a “saúde” quanto com a “economia” do município. “Eu acho que o decreto tá tranquilo do ponto de vista para o comércio. Eu acho que tem que restringir mesmo […] para que a gente não sofra futuramente danos piores como um novo lockdown, ou diminuição cada vez maior do período de funcionamento”, declarou.

Outro ponto levantado pelo comerciante foi o impacto na “entrada de dinheiro” desde o fim do auxílio emergencial e das demais medidas de manutenção do emprego que encerraram em dezembro do ano passado. “Nós precisamos da continuação de auxílio e de encontrar maneiras para lidar com as questões da diminuição do poder de compra do povo e das receitas nos estabelecimentos”, explicou. Segundo Antônio Gelmar, “o aquecimento da economia é real com o auxílio”.

Embora seja a favor das medidas adotadas pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de Juazeiro do Norte, o comerciante reconhece a dificuldade que o comércio de rua enfrenta desde março do ano passado. “A gente sente, a gente anda fazendo malabarismo para poder manter as nossas contas em dia, essa é a realidade do pequeno comerciante hoje”, contou.

Até o último domingo (28), Juazeiro do Norte registrava 324 pessoas diagnosticadas com Covid-19. Destas, 48 estão hospitalizadas e 276 em isolamento domiciliar. Nos 11 meses de pandemia foram 60.802 casos confirmados e 360 óbitos pela doença. O município concentra os maiores números da região do Cariri e sedia equipamentos de saúde e estruturas fundamentais para o combate à pandemia, como o Hospital Regional do Cariri (HRC). Portanto, o controle do quadro epidemiológico da cidade é pauta nos órgãos responsáveis.

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