Em 19 de março, após a confirmação do primeiro caso de coronavírus em Juazeiro do Norte, o Centro Universitário Leão Sampaio (Unileão) publicou a decisão de suspender todas as aulas por 10 10 dias, inicialmente. O prazo foi estendido para o dia 2 de maio, após decreto do governo.
Ciente do cenário epidemiológico global, a Unileão adotou o método de aulas remotas no dia 20 de março. Em entrevista ao Site Miséria, a coordenadora pedagógica Tássia Pinheiro, explicou que já havia plataforma virtual, até então só era utilizada como suporte.
O ensino remoto dividiu opiniões. Alunos fizeram campanha reivindicando a redução dos valores cobrados nas mensalidades em até 30%. O reitor Jaime Romero diz que a redução das mensalidades comprometeria a folha de pagamento. A Unileão foi a primeira instituição de do Cariri a anunciar que não demitiria durante a pandemia.
Nos bastidores
Com o isolamento social, a instituição precisou orientar os 300 professores e demandar 8 mil alunos. São cerca de outros 700 empregos diretos e indiretos gerados. “Nós fomos colocados em um panorama completamente diferente”, disse a coordenadora Tássia Pinheiro.
Novos servidores foram contratados e uma equipe maior de tecnologia foi mobilizada para adequar a plataforma ao novo fluxo de acessos. Os professores receberam equipamentos para adotar o modelo de home office, além de um treinamento remoto.
De acordo com a Coordenação de Pedagogia, o maior desafio é que nem todos os estudantes têm o mesmo nível de acesso à internet. Essa, inclusive, é uma das reclamações dos alunos. Há uma estratégia sendo elaborada para sanar o problema.
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